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2023 – LIBRAS – verde – questão 36
Toda a cidade derrota esta fome universal, uns dão a culpa total à câmara, outros à frota: a frota tudo abarrota dentro dos escotilhões, a carne, o peixe, os feijões; e se a câmara olha e ri, porque anda farta até aqui, e coisa que me não toca: Ponto em boca.
Se dizem que o marinheiro nos precede a toda a lei, porque é serviço d’EI-Rei, concedo que está primeiro: mas tenho por mais inteiro o conselho que reparte, com igual mão e igual arte, por todos, jantar e ceia; mas frota com tripa cheia, e povo com pança oca, Ponto em boca.
GUERRA, G. M. Poemas escolhidos. São Paulo: Cia. das Letras, 2010 (fragmento).
No fragmento do poema, alinhado ao período barroco, a repetição do verso “Ponto em boca”, que arremata as estrofes, representa
A) desconhecimento das transações de comerciantes e do governo. B) busca do anonimato como recurso de promoção da curiosidade. C) desafio lúdico de um enigma de linguagem para adivinhação. D) indignação com a situação de fome vivenciada pela população. E) omissão proposital de conclusões de conhecimento público.
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