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A característica fundamental no aprendizado das práticas rituais nos candomblés é o processo iniciático e participante. Durante o período de reclusão em terreiros ou rocas, o iniciado passa por uma série de ritos esotéricos (banhos rituais, raspagem da cabeça etc.), ao mesmo tempo em que começa a adquirir um complexo código de símbolos materiais (substâncias, folhas, frutos, raízes etc.) e de gestos associados a um repertório linguístico específico das cerimônias que se desenrolam nos contextos sagrados em geral e em cada terreiro em particular.
Esse repertório linguístico, genericamente chamado de “língua de santo” na Bahia, compreende uma terminologia
religiosa operacional, de caráter mágico-semântico e de aparente forma portuguesa, mas que repousa sobre sistemas lexicais de diferentes línguas africanas que provavelmente foram faladas no Brasil escravocrata, vindo a constituir uma língua ritual, que se acredita pertencer à nação do vodum, do orixá ou do inquice, e não a determinada nação africana política atual.
A “língua de santo” tem sua importância para o patrimônio linguístico brasileiro por
A) apresentar uma carga semântica mítica.
B) conservar elementos dos falares dos escravizados.
C) resgatar expressões portuguesas do período colonial.
D) decodificar o ritual religioso dos nossos antepassados.
E) favorecer a compreensão do léxico africano contemporâneo.
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