Linguagem em Questão | Deco Duarte

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2023 – 1º semestre – questão 7

     Farmacêutica e natural do Ceará, Maria da Penha sofreu constantes agressões por parte do marido. No ano de 1983, seu esposo tentou matá-la com um tiro de espingarda. Maria escapou da morte, mas ficou paraplégica. Quando voltou para casa, após internação e tratamentos, sofreu uma nova tentativa de assassinato. Dessa vez, o marido tentou eletrocutá-la.
     Depois de muito sofrer com o cônjuge, Maria da Penha criou coragem para denunciar o agressor. Deparou-se, no entanto, com um cenário que muitas mulheres enfrentam em casos de violência: incredulidade e falta de apoio legal por parte da justiça brasileira. Sendo assim, abria-se margem para que a defesa do agressor alegasse irregularidades no processo, mantendo-o em liberdade, enquanto aguardava julgamento.
     Com o processo ainda correndo na Justiça, em 1994, ela lançou o livro “Sobrevivi…posso contar”, onde narra as violências sofridas por ela e pelas três filhas. Com o apoio vindo após a divulgação do livro, Maria acionou o Centro pela Justiça e o Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino-Americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM). Esses órgãos encaminharam seu caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), em 1998.
     Assim, em 2002, o caso foi solucionado, quando o Estado brasileiro foi condenado por omissão e negligência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Portanto o Brasil teve que assumir o compromisso de reformular as suas leis e políticas em relação à violência doméstica.
     Após 19 anos de ter entrado em vigor, a Lei Maria da Penha é considerada um grande avanço pela garantia da segurança e dos direitos da mulher. Apenas 2% dos brasileiros nunca ouviram falar dessa lei e houve um aumento de 86% de denúncias de violência familiar e doméstica após sua criação.

LEI MARIA DA PENHA: história e fatos principais. Disponível em: <https://www.fundobrasil.org.br>. Acesso em: out. 2022.

Dentre os elementos linguísticos presentes na composição do texto, o que está devidamente analisado é o referido em

A) O operador argumentativo da frase “Maria escapou da morte, mas ficou paraplégica.” e o do trecho “Deparou-se, no entanto, com um cenário que muitas mulheres enfrentam em casos de violência” expressam a mesma ideia.

B) O termo destacado no período “Deparou-se, no entanto, com um cenário que muitas mulheres enfrentam em casos de
violência: incredulidade e falta de apoio legal por parte da justiça brasileira.” funciona como aposto explicativo.

C) As palavras grifadas, nos excertos “ela lançou o livro “Sobrevivi…posso contar”, “Maria acionou o Centro pela Justiça e o
Direito Internacional (CEJIL)” e “o Brasil teve que assumir o compromisso de reformular as suas leis e políticas”, apresentam
prefixos que indicam, respectivamente, superioridade ou excesso, posição intermediária e reforço.

D) A contração “pela”, em “quando o Estado brasileiro foi condenado por omissão e negligência pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.” e em “a Lei Maria da Penha é considerada um grande avanço pela garantia da segurança e dos direitos da mulher.”, introduz, em ambas as ocorrências, um agente da passiva.

E) As formas verbais em itálico, na sentença “Apenas 2% dos brasileiros nunca ouviram falar dessa lei e houve um aumento de 86% de denúncias de violência familiar e doméstica após sua criação. ”, denotam ações concluídas, uma estando no plural para concordar com o número percentual “2%”, e a outra, no singular, concordado com o sujeito posposto.

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