Relatos de viagem: nas curvas da Nacional 222, em Portugal
Em abril deste ano, fomos a Portugal para uma viagem de um mês que esperávamos há um ano. Pois no dia 4 de maio, chegávamos ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Que linda a “antiga, muy nobre, sempre leal, e invicta” cidade do Porto! “Encantei-me”, diriam eles… pelas belas paisagens, construções históricas com lindas fachadas, parques e praças muito bem cuidados.
Os tripeiros, sinônimos de portuênses, têm orgulho de sua cidade, apelidade de Invicta – nunca foi invadida. E valorizam tudo o que há de bom ali, como “a melhor estrada para se dirigir do mundo”, a Nacional 222.
Pois na manhã do 25 de abril, dia da Revolução dos Cravos, resolvemos conhecer a tal maravilha. A cada 10 km tínhamos que encostar: corríamos, dançávamos, tomávamos chocolate quente, sopa, tudo que fosse quentinho. E lá íamos para mais uma etapa. Uma aventura deliciosa. Depois de três horas – mais ou menos o dobro do tempo necessário, não fossem as paradas para aquecimento -, chegamos a casa! Congelados, mas maravilhados e invictos!
Disponível em: https://oglobo.globo.com. Acesso em 6 dez. 2017 (adaptado).
Nesse texto, busca-se seduzir o leitor por meio da exploração de uma voz externa sobre a identidade histórica do povo português. O trecho que evidencia esse procedimento argumentativo é
A) “Que linda a ‘antiga, muy nobre, sempre leal e invicta’ cidade do Porto!”.
B) “‘Encantei-me’, diriam eles… pelas belas paisagens, construções históricas com lindas fachadas […]”.
C) “Os tripeiros, sinônimo de portuenses, têm orgulho de sua cidade […]”.
D) ”E valorizam tudo o que há de bom ali, como ‘a melhor estrada para se dirigir do mundo’ […]”.
E) “Pois na manhã do 25 de abril, dia da Revolução dos Cravos, resolvemos conhecer a tal maravilha”.