Expressões e termos utilizados no Amazonas são retratados em livro e em camisetas
“Na linguagem, podemos nos ver da forma mais verdadeira: nossas crenças, nossos valores, nosso lugar no mundo”, afirmou o doutor em linguística e professor da Ufam em seu livro Amazonês: expressões e termos usados no Amazonas. Portanto, o amazonense, com todas as suas “cunhantãs” e “curumins”, acaba por encontrar um lugar no mundo e formar uma unidade linguística, informalmente denominada de português “caboco”, que muito se diferencia do português “mineiro”, “gaúcho”, “carioca” e de tantos outros espalhados pelo Brasil. O livro, que conta com cerca de 1 100 expressões e termos típicos do falar amazonense, levou dez anos para ser construído. Para o autor, o principal objetivo da obra é registrar a linguagem. Um designer amazonense também acha o amazonês “xibata”, tanto é que criou uma série de camisetas estampadas com o nome de Caboquês Ilustrado, que mistura o bom humor com as expressões típicas da região. A coleção conta com sete modelos já lançados, entre eles: Leseira Baré, Xibata no Balde e Até o Tucupi, e 43 ainda na fila de espera. Para o criador, as camisas têm como objetivo “resgatar o orgulho do povo manauara, do povo do Norte”.
Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 15 jan. 2024 (adaptado). A reportagem apresenta duas iniciativas: o livro Amazonês e as camisetas do Caboquês Ilustrado. Com temática em comum, essas iniciativas
A) recomendam produtos feitos por empreendedores da região Norte. B) ressaltam diferenças entre o falar manauara e outros falares. C) reverenciam o trabalho feito por pesquisadores brasileiros. D) destacam a descontração no jeito de ser do amazonense. E) valorizam o repertório linguístico do povo do Amazonas.